7 a 1 foi pouco. Conheça a incrível geração inglesa que aplicou...

7 a 1 foi pouco. Conheça a incrível geração inglesa que aplicou 8 a 1 na Alemanha

Saiba quem são os jogadores da seleção sub-16 inglesa

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Ingleses comemoram mais um gol no massacre contra a Alemanha (Foto: Divulgação/TheFA)
Ingleses comemoram mais um gol no massacre contra a Alemanha (Foto: Divulgação/TheFA)

7 a 1 é um placar incomum no futebol, não restam dúvidas. Após a goleada da Alemanha sobre o Brasil, na última Copa do Mundo, o placar é um parâmetro para partidas em que a superioridade de um adversário é notória. E o que falar de 8 a 1? Pois é, os alemães sentiram o gosto da derrota, só que na categoria sub-16. Na segunda-feira passada (03), a Inglaterra goleou os alemães por esse placar.

A goleada deixou a imprensa inglesa completamente empolgada com a “Classe 2000”, como vem sendo chamada a equipe. A última grande vitória do país sobre a Alemanha havia acontecido nos profissionais: 5 a 1, em 2001, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do ano seguinte.

Ao amassar os rivais por 8 a 1, a geração encabeçada por Angel Gomes, do Manchester United e Jadon Sancho e Curtis Anderson, do City, deixa a impressão que o futuro será promissor para os ingleses.

Claro que a frase anterior vem sendo entoada há algum tempo, principalmente pela mídia local, e é necessário cuidado quanto aos palpites futuro. No entanto, os ótimos resultados na base aliado aos ótimos jogadores podem dar fim ao jejum de títulos. Em 2014, a Inglaterra levou o Europeu Sub-17. No sub-19, chegou às semifinais neste ano.

Desilusões em Copas à parte, a seleção que bateu os alemães na semana passada demonstra um enorme potencial. Comandados por Steve Cooper, o sub-16 confirmou força que já havia sido notada na Nike Friendlies Cup, 2015, quando a Inglaterra levou o título – batendo Brasil, Estados Unidos e Holanda.

Na Croatia Cup, torneio da categoria realizada no leste europeu, os ingleses competiram contra os donos da casa, Grécia e Alemanha. Nos três jogos, 16 gols marcados e apenas um sofrido. O título se consumou na goleada sobre os alemães, com gols de Jadon Sancho, Angel Gomes, Phil Foden, George McEachran, Callum Hudson-Odoi, Danny Leader e Rhian Brewster (2).

Sem Ryan Sessegnon, astro da base do Fulham, a força da geração será testada de vez no ano que vem, no Europeu Sub-17 e, caso se classifique, na Copa do Mundo da categoria. Até lá, alguns dos destaques da equipe podem ter estreado profissionalmente pelos selos clubes.

Talvez a dupla mais talentosa da categoria em toda a Europa, Gomes e Sancho se completam. Apesar de jogarem nos rivais de Manchester, em campo a parceria é total. Mais recuado, Gomes dá o toque refinado no último passe. Sancho já é mais definidor, mas com características de um habilidoso ponta.

Como centroavante, Rhian Brewster, do Liverpool, não deixa a desejar. Autor de cinco gols na competição, era o homem da grande área. Outro destaque do setor ofensivo é George McEachran, do Chelsea. O meio-campista pensa o jogo, ao lado de Phil Foden, do City – o homem do fôlego que não acaba. Além dos titulares, há a incessante inquietude de Ian Carlo Poveda, do Manchester City. O atacante demonstra muita habilidade com a bola nos pés.

 

Na defesa, Joel Latibeaudiere, também do City, impõe-se. Alto e forte, tem muita técnica e demonstra bom poder ofensivo. Deve ser aproveitado pelo clube no futuro.

Já no gol, uma joia. Curtis Anderson é considerado por muitos como grande jogador da posição na categoria nos últimos anos na Inglaterra. Alto e ágil, é titular absoluto da geração que encanta no ataque e mostra solidez no sistema defensivo.

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