Grandes duelos da repescagem intercontinental para a Copa do Mundo – Parte...

Grandes duelos da repescagem intercontinental para a Copa do Mundo – Parte II

Confira a segunda parte do especial com grandes duelos da repescagem

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Falta pouco para os amantes do futebol mundial conhecerem as últimas equipes classificadas para a Copa do Mundo da Rússia no ano que vem. Além das Eliminatórias Europeias, que têm seu último confronto decidido hoje (14), a repescagem intercontinental conta com dois duelos definitivos: Austrália x Honduras e Peru x Nova Zelândia.

Nos jogos de ida desses duelos, nenhum gol até agora. Mas a história mostra que em muitas vezes os embates intercontinentais foram repletos de tensão e gols, como você viu na primeira parte deste especial. Quer relembrar mais alguns grandes confrontos da repescagem? Confira:

Irlanda x Irã – 2001

Depois de surpreender com a vaga conquistada na repescagem do Mundial anterior, o Irã enfrentou a Irlanda em 2001 com tudo para repetir o feito, incluindo um time melhor e mais experiente, liderado por Ali Daei e Ali Karimi. Mas os raçudos irlandeses estavam prontos pra dificultar essa tarefa.

O duelo teve sua primeira mão no Landsdowne Road, em Dublin, com 36 mil irlandeses enlouquecidos com a possibilidade de voltar a uma Copa do Mundo depois de oito anos. Os donos da casa começaram pressionando, utilizando como arma principal o jogo aéreo. Mas foi com a bola no chão que os gols saíram: Aos 44 do primeiro tempo, McAteer entrou na área e foi derrubado. O capitão Ian Harte bateu e abriu o placar.

Aos cinco do segundo tempo, a Irlanda fez o gol da tranquilidade, com Keane emendando um belo chute da entrada da área. Na partida de volta, em Teerã, o Irã foi com tudo pra cima, sabendo que precisava reverter uma grande desvantagem. Apesar da pressão, o time só conseguiu um gol, já nos acréscimos do segundo tempo, com Golmohammadi. Festa dos leprechauns.

Uruguai x Austrália – 2001

O outro embate da repescagem naquele ano não ficou pra trás em emoção. Quinto colocado nas Eliminatórias da América do Sul, o Uruguai vivia um jejum de 12 anos sem se classificar para a Copa do Mundo, algo humilhante para uma nação bicampeã mundial. Já a Austrália vivia uma seca ainda maior, sem jogar o Mundial desde 1974, e batendo na trave várias vezes desde então.

O primeiro jogo, em Melbourne, foi marcado pelo equilíbrio. Cada time criou boas chances ao seu estilo, com o Uruguai mostrando até bastante coragem para bater de frente com os donos da casa. Mas aos 23 do segundo tempo o volante De Los Santos foi expulso, o que mudou os rumos do jogo. A Austrália foi pra cima e acabou premiada com um gol de Muscat, que fechou o placar.

Orgulhosos, os uruguaios consideravam um vexame ficar de fora de mais uma Copa do Mundo, ainda mais eliminados por uma seleção com pouca experiência como a Austrália. Dario Silva fez o primeiro gol no estádio Centenario, levantando os mais de 60 mil torcedores. Mas foi só na parte final que a Celeste garantiu a vaga, com dois gols de um heroi improvável: o reserva Richard Morales.

Uruguai x Austrália – 2005

Quatro anos depois, a revanche. Na repescagem para a Copa do Mundo de 2006, a Austrália lutava para não queimar de vez a melhor geração de sua história, que conseguia alguns brilharecos em Copas das Confederações mas nunca tinha chegado no cenário principal do futebol. Quis o destino que o adversário fosse o mesmo que esmagou esse sonho na oportunidade anterior.

Dessa, vez, os mandos de campo seriam invertidos. O Uruguai receberia o primeiro jogo, e prometia matar o duelo logo na ida, sabendo da força dos australianos em sua casa. Mesmo com astros do calibre de Diego Forlán e Alvaro Recoba, em grande fase no futebol europeu, coube ao lateral esquerdo Dario Rodriguez marcar o gol da vitória no Estádio Centenário.

Na volta, em Sydney, a Austrália chegou com força máxima. Schwarzer, Kewell, Popovic, Vidmar, e Viduka, entre outros, lutavam há oito anos por uma vaga na Copa, e não deixariam escapar dessa vez. Bresciano marcou aos 35 o gol australiano, único da partida. A prorrogação acabou zerada. Seria nos pênaltis a definição, e Schwarzer brilhou, garantindo a classificação dos cangurus.

 

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