O retorno da Dinamáquina?

O retorno da Dinamáquina?

Nova geração pode levar seleção dinamarquesa a boas campanhas

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É impossível falar “Dinamáquina” sem lembrar da equipe que encantou a todos os espectadores durante a Copa do Mundo de 1986. Mas antes, vamos lembrar que tudo começou na Eurocopa de 1984, quando perdeu para a Espanha nas semifinais. Por causa do desempenho, ganhou o nome de “Dinamite Dinamarquês”.

Então, dois anos depois, veio o mundial. Sepp Piontek, técnico da Dinamarca naquela época, decidiu inovar no esquema tático de sua equipe.

O que ele fez? Tirou um zagueiro e colocou mais um atleta no meio-campo. Surgia o 3-5-2, tão usado nos dias atuais. Aqui no Brasil, técnicos como Muricy e Luiz Felipe Scolari eram fãs deste esquema.

Com bons jogadores como Michael Laudrup, Morten Olsen (atual técnico dinamarquês), Elkjaer, entre outros, a equipe dinamarquesa era vista com bons olhos por todos, mas acabou eliminada nas oitavas de final para a Espanha, perdendo por 5 a 1, com show do atacante Emilio Butragueño, marcando quatro gols.

A redenção e consagração da Dinamáquina viria na Eurocopa 1992, quando conquistaria o título em cima de, nada menos, que a Alemanha campeã do mundo em 1990.

Atletas da Dinamarca comemoram título histórico sobre a Alemanha
Atletas da Dinamarca comemoram título histórico sobre a Alemanha (Foto: Reprodução)

Outro esquadrão dinamarquês que disputou a Copa do Mundo, em 1998, e quase eliminou o Brasil nas quartas de final da competição, foi a liderada por Michael Laudrup.

Além do craque meio-campista, tinha o goleiraço Peter Schmeichel, um dos melhores de sua posição em toda a história.

Além destes dois craques, o time ainda contava com bons jogadores como Nielsen, Helveg, Brian Laudrup, Ebbe Sand e Jorgensen.

Seleão Dinamarca 1998
Seleção da Dinamarca durante a Copa do Mundo de 1998, na França (Foto: Reprodução)

 

Os jogadores citados foram responsáveis por uma das melhores partidas daquela edição do mundial. Não à toa, o Brasil sofreu para vencê-los por 3 a 2, de virada, com Rivaldo em estado
de graça.

Hoje, em 2015, as referências da seleção dinamarquesa são jogadores “desconhecidos”, mas com muito talento.

A começar pelo gol, com Schmeichel. Não, não se engane, o Peter já se aposentou faz tempo e apenas colhe os frutos de seu trabalho. Trata-se de Kasper Schemichel, filho do lendário goleirão.

Outro jogador talentoso é Lasse Schöne, de 28 anos, volante que atua no Ajax-HOL.

O país também conta com bons atletas jovens, como o brilhante Eriksen, meio-campista de 23 anos que defende as cores do Tottenham-ING.

Mas o principal nome desta nova geração dinamarquesa é
do atacante Viktor Fischer, de apenas 20 anos, jogador do Ajax-HOL.

Viktor Fischer
Fischer, a nova promessa do futebol dinamarquês (Foto: Reprodução)

 

Em primeiro lugar no Grupo I das Eliminatórias da Euro-2016, restam quatro jogos para a equipe garantir sua classificação para o torneio continental.

Caso consiga, estes jogadores da nova “Dinamáquina” podem conseguir um desempenho melhor na competição, classificando-se para o mata-mata, o que não acontece desde 2004.

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