O último capítulo da Concacaf Champions League 2015- Parte I

O último capítulo da Concacaf Champions League 2015- Parte I

Conheça a forte e poderosa equipe do América do México

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A Concacaf Champions League 2014-15 está chegando ao fim. A principal competição do continente, que ganha cada vez mais espaço na mídia, completa mais uma temporada de muito sucesso. Além do constante crescimento extracampo, fica cada vez mais evidente o aumento do nível técnico do torneio a cada ano.

A edição de número 50 é repleta de gols e goleadas. Com média de 3,47 tentos por partida, a competição tem como ponto forte justamente a vocação ofensiva dos principais times do certame.

Nos próximos dias 22 e 29, O América do México – talvez melhor time da competição em números – vai medir forças com o caçula Montreal Impacts, do Canadá. Na ida, o jogo será no mítico Azteca. Na volta, o campeão será conhecido em território canadense.

A equipe do Alambrado traz um raio-x das duas equipes e mostra os pontos fortes e fracos de cada clube. Para começar, a análise do gigante mexicano.

A imensidão do Azteca

Quando se pensa em futebol mexicano, é impossível não vir logo à mente a imagem do luxuoso e, ao mesmo tempo, tradicional estádio Azteca. Em seguida, na continuação do exercício mental, aparece a figura do América do México.

Maior campeão nacional e detentor de cinco conquistas continentais, atrás somente do rival Cruz Azul, o América é temido em toda a faixa territorial que vai desde o Canadá e para no Panamá. E, por que não dizer, na América do Sul também.

Nesta temporada, contando com a conhecida força de seu estádio e com um elenco poderoso, a equipe mexicana faz uma ótima campanha na Concacaf Champions League. Após uma grave crise no início da década, o time da Televisa conquistou o último Apertura mexicano com um ataque poderoso, liderado pelo experiente algoz brasileiro, Oribe Peralta.

Uma liga cheia de goleadas

No torneio continental, ótima primeira fase pelo grupo 8, formado também pelo Bayamon e o Comunicaciones. Na estreia, uma sonora goleada pra cima dos porto-riquenhos do Bayamon. Vitória por 6 a 1, fora o show da equipe comandada pelo uruguaio Gustavo Matosas.

No segundo jogo, empate importante com o Comunicaciones na Guatemala. Oribe Peralta foi o responsável pela igualdade.
No returno, jogando fora de casa contra o Bayamon, goleada histórica por 10 a 1 e show de Rey e Zuñiga, três gols cada.

Oribe Peralta é o cara do América (Foto: Reprodução / pasionaguilla.com)
Oribe Peralta é o cara do América (Foto: Reprodução / pasionaguilla.com)

Na derradeira partida, vitória com dificuldade sobre o Comunicaciones. Mais uma vez Peralta ajudou e fez os dois tentos do jogo.

Já em 2015, começou a disputa da fase mata-mata da competição. Nas quartas-de-final, o rival era a tradicional equipe do Deportivo Saprissa, da Costa Rica. A enunciada dificuldade foi apenas ilusão. Com o 3 a 0 na primeira partida disputada na Costa Rica a classificação ficou encaminhada. O herói? Novamente ele, o excelente Oribe Peralta.

Na volta, apenas a confirmação da classificação para as semifinais. O 2 a 0 foi aplicado de forma sutil com gols de Mares e Guerrero.

Nas semifinais, mais um rival costa-riquenho. Desta vez, o menos conhecido Herediano. Porém, diferentemente do duelo contra o Saprissa, o time do América sucumbiu diante da pressão dos donos da casa. 3 a 0 e show dos costa-riquenhos. O principal ponto fraco já era evidenciado. Nem mesmo o esquema com cinco defensores protegeu a zaga do América.

O atacante Dario Benedetto foi heroi contra o Herediano (Foto: Divulgação/concacaf.com)
O atacante Dario Benedetto foi heroi contra o Herediano (Foto: Divulgação/concacaf.com)

Porém, na volta, show das Águias. Com a força do Azteca e um ataque comandado por Peralta e Benedetto, o América ganhou por 6 a 0 do Heridiano, sendo cinco desses gols marcados no primeiro tempo. O jogo ainda teve os quatro tentos do argentino Benedetto. Partida dos sonhos e execução perfeito do estilo ofensivo de Gustavo Matosas. 4-3-3 com muita velocidade e poder de execução dos atacantes.

Equipe base: Hugo Gonzalez, Paul Aguilar, Paolo Goltz, Miguel Samudio; Cristian Perellano (Moises Velasco), Osvaldo Martinez, Rubens Sambueza; Darwin Quintero (Michael Arroyo), Dario Benedetto (Martin Zuñiga) e Oribe Peralta

Técnico- Gustavo Matosas

Capitão- Rubens Sambueza

Artilheiros na competição: Oribe Peralta e Martin Zuñiga- 4 gols

Pontos fortes: Ofensividade, poder de fogo dos principais atacantes e força do lendário estádio Azteca

Pontos fracos: Dificuldade em acertar a marcação jogando fora de casa, falta de estabilidade no 4-3-3 e pressão pelo título continental
Estádio: 95 000 mil pessoas

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