Sete grandes estreias de jogadores por suas seleções

Sete grandes estreias de jogadores por suas seleções

Relembre jogadores que vestiram as camisas de seus países pela primeira vez e fizeram bonito

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Mesmo em tempos em que se discute a mercantilização do futebol, representar uma seleção continua sendo um grande sonho para muitos atletas. Ocasião para deixar na memória todas as “primeiras vezes”: a primeira convocação, a primeira escalação, cantar o hino com a camisa do país, e, quem sabe, estrear com seu primeiro gol.

A honra de chegar escrevendo seu nome na história do selecionado nacional coube a alguns bons nomes durante a história do futebol. E o Alambrado relembra sete jogadores que fizeram grandes estreias por seus países. Confira:

Gabriel Jesus

Essa ainda está fresca na memória do torcedor brasileiro. Logo depois de fazer parte da seleção olímpica que conquistou o ouro no Rio de Janeiro, Gabriel Jesus recebeu a confiança de Tite para assumir a camisa 9 da seleção brasileira. E o jovem revelado pelo Palmeiras excedeu as expectativas.

Em um jogo difícil, fora de casa e contra o Equador em grande fase, o garoto sofreu um pênalti e marcou dois gols na vitória brasileira por 3×0.

Ronaldinho

“Olha o que ele fez! Olha o que ele fez!”. Em 1999, Ronaldinho ainda era uma promessa que já ganhava destaque no Grêmio por conta de seus dribles mágicos e técnica impressionante. Uma espécie de prévia do que viria nos anos seguintes aconteceu na sua estreia pela seleção.

Convocado para a Copa América de 1999 por conta do corte de Edilson, o “Rei do Dibre” demorou poucos minutos para assinar sua primeira obra-prima em um jogo oficial com a camisa amarelinha. O placar contra a Venezuela já marcava 4×0 quando Ronaldinho entrou na área adversária e… bom, melhor ver do que descrever:

Ibrahimovic

Zlatan Ibrahimovic não é o tipo de pessoa que demora muito para provocar impacto onde passa. Acostumado a marcar gols em suas estreias por clubes, o atacante sueco também deixou sua marca na estreia em jogos oficiais pela seleção, em 2001.

Em um duelo contra o Azerbaijão, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do ano seguinte, Ibra entrou em campo aos 21 minutos do segundo tempo e precisou de apenas três minutos para balançar a rede.

Pelé

É difícil fazer qualquer lista de melhores em algo no mundo da bola sem lembrar do Rei do Futebol. E o debute de Pelé, por mais que tenha sido decepcionante para seus próprios padrões, ficou marcada por conta de um recorde.

Com apenas 16 anos e 9 meses, ele marcou o gol brasileiro na derrota por 2×1 para a Argentina, em jogo válido pela Copa Roca. Apesar do resultado negativo, o menino já mostrava que estava pronto para se tornar Rei.

Momento histórico: o Rei estreia com gol em clássico contra a Argentina (Foto: Divulgação/Arquivo Nacional)
Momento histórico: o Rei estreia com gol em clássico contra a Argentina (Foto: Divulgação/Arquivo Nacional)

Zidane

A França não vivia um grande momento em 1994. Sem ter sequer conseguido a classificação para os dois Mundiais anteriores, os franceses buscavam jogadores que pudessem renovar a seleção com qualidade. Acabaram encontrando um dos melhores da história.

Foi assim que um até então cabeludo Zinedine Zidane estreou contra a República Tcheca. Com um golaço de perna esquerda de fora da área e uma cabeçada certeira, Zizou mostrou que os fãs de futebol do país não tinham mais com o que se preocupar.

Luther Blissett

Você pode até se perguntar o que um cara como Luther Blissett está fazendo em uma lista com tantos craques, mas sua menção é bastante simbólica. Nascido na Jamaica, conseguiu o direito de defender a Inglaterra por ter se mudado para o país quando criança.

Assim, ele tornou-se um dos primeiros jogadores negros a defenderem o English Team, em 1982. Em sua estreia, contra Luxemburgo, Blissett deixou claro que a confiança tinha valido a pena: foram 3 gols marcados na vitória inglesa por 9×0.

Dieter Muller

Dieter Muller não poderia esperar por uma estreia melhor em 1976 (Foto: Divulgação/UEFA)
Dieter Muller não poderia esperar por uma estreia melhor em 1976 (Foto: Divulgação/UEFA)

Um sobrenome bastante familiar para os alemães acabou se firmando como sinônimo de glória durante a Euro de 1976. Apesar do destaque pelo Colônia, Dieter Muller nunca tinha jogado uma partida pela seleção quando foi convocado para o torneio continental.

O estreante foi chamado em uma fria: Na semifinal do torneio, a Iugoslávia vencia os alemães por 2×1 até os 37 do segundo tempo. Mas sua estrela brilhou. Muller marcou o gol de empate depois de três minutos em campo, e, na prorrogação, balançou as redes mais duas vezes para garantir seu país na final.

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